sábado, 30 de julho de 2011

Será que foi só Jogo de Cena?

"Jogo de Cena" é o filme de Eduardo Coutinho lançado em 2007 e que foi assunto na aula de abertura da disciplina de Documentário Jornalístico, na FAG. Aquele mesmo que a Soraia David comentou sobre a performance da atriz Fernanda Torres.

Esse vídeo aí abaixo mostra o início do filme. Antes de assistir, saiba: "Atendendo a um anúncio de jornal, oitenta e três mulheres contaram suas histórias de vida num estúdio".



Dessas 83 mulheres, 23 foram selecionadas e filmadas. Depois, atrizes interpretaram as histórias. Veja no vídeo, a Andréa Beltrão.



O próprio Coutinho fala sobre o filme.



Leia mais no Cinema em Cena!

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Estamira morre, mas fica eternizada em documentário

Estamira Gomes de Souza tinha 72 anos e sofria de diabetes (e de miséria também). Ela foi protagonista do documentário "Estamira", dirigido por Marcos Prado, em 2005. Neste vídeo abaixo é possível assistir um de seus depoimentos para o filme, uma filosofia "muito louca".



O documentário "Estamira" tem como cenário o Jardim Gramacho, lixão no Rio de Janeiro que foi inspiração para outro filme, "Lixo Extraordinário", que concorreu ao Oscar esse ano. O vídeo abaixo é um trecho bem legal do filme.



Estamira morreu na tarde desta quinta-feira, no Rio de Janeiro.

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Oficinas de produção: Iluminação



O vídeo acima é um tutorial sobre iluminação. É bem bacana e nos mostra uma possibilidade de cenário para a gravação de um depoimento, por exemplo. E depoimentos, como todos veremos, são extremamente importantes na produção de um documentário.



Neste vídeo, também um tutorial, são passadas informações técnicas sobre diferentes tipos de iluminações. No Laboratório de Televisão da FAG temos vários desses equipamentos, mas nem sempre fazemos o melhor uso deles.

Por isso, nas aulas da disciplina de "Documentário Jornalístico", além desses tutorias que serão importantes, vamos tentar trazer profissionais que atuam no mercado - como cinegrafistas, operadores de áudio/iluminação - para fazer pequenas oficinas sobre o assunto.

sábado, 23 de julho de 2011

O que tem a ver Garrincha com Fred Astaire?



Para o documentarista Marcelo Masagão, tudo! Ele é autor do filme "Nós Que Aqui Estamos Por Vós Esperamos", de 1998. Essa sequência do vídeo acima é um trecho do filme, que pode ser definido como uma crônica/poema sobre o século 20.

Nas aulas de "Documentário Jornalístico" esse filme do Masagão vai servir de exemplo sobre como, sem uma narração sequer, apenas com música e legendas espetaculares, é possível contar uma história.

"Nós Que Aqui Estamos..." foi o filme de estreia de Marcelo Masagão, que na foto aparece ao lado de um fusca. O documentário foi um fenômeno de público. A partir de apenas 3 cópias, atingiu 50 mil espectadores. Algo impensável para o gênero.

Aliás, "Nós Que Aqui Estamos Por Vós Esperamos" é a frase escrita num dos portais de entrada do cemitério de Paraibuna, na margem da Rodovia dos Tamoios, a caminho do litoral Norte de São Paulo. No outro está escrito "Fui Quem Tu És, Serás Quem Eu Sou". Macabro isso, não?


sexta-feira, 22 de julho de 2011

O cinema falado de Eduardo Coutinho

Eduardo Coutinho é referência para o cinema documentário brasileiro. Fez parte da equipe do Globo Repórter na década de 70/começo dos 80, quando o programa da Rede Globo era ainda autoral, na mão de um grupo de diretores.

Coutinho vai ser referência também para os nossos estudos na disciplina de "Documentário Jornalístico", no sexto período do curso de jornalismo da FAG. Vamos assistir (em casa) alguns de seus filmes e, principalmente, estudar suas técnicas.

A principal característica de Coutinho é produzir filmes "falados", "contados". Explico: ele tem uma capacidade enorme de extrair histórias marcantes de seus entrevistados/personagens. E são elas que fazem o filme. Essa é uma característica importante, uma baita lição para aprendizes de jornalismo (que somos...).


Neste vídeo é possível perceber um pouco dessa capacidade de Coutinho. Trata-se de um trecho de Santo Forte, de 1999, onde ele faz um passeio sobre a religiosidade brasileira. Assista e perceba a importância dos personagens na obra de Eduardo Coutinho.

Durante as aulas, vamos estudar outro filme de Coutinho: "Edifício Master". Aliás, o filme é uma aula!





quarta-feira, 20 de julho de 2011

O Cinema-Olho de Vertov



Este vídeo é um trecho do filme "Um Homem com uma Câmera", do soviético Dziga Vertov. Este filme é simplesmente espetacular!!!

Vertov foi o criador da teoria do cinema-olho ou cinema-verdade (Kino Pravda). Um maluco, no bom sentido. Vejam o que ele dizia:

"Eu sou um cine-olho. Eu sou um construtor. Eu te coloquei num espaço extraordinário que não existia até este momento. Nesse espaço tem doze paredes que eu registrei em diversas partes do mundo. Justapondo a visão dessas paredes e alguns detalhes consegui dispô-las numa ordem que te agrada e edifiquei, da forma adequada, sobre os intervalos, uma cine-frase que é, justamente, esse espaço.

Eu, cine-olho, crio um homem muito mais perfeito que aquele que criou Adão, crio milhares de homens diferentes segundo desenhos distintos e esquemas pré-estabelecidos.

Eu sou o cine-olho.

Tomo os braços de um, mais fortes e hábeis, tomo as pernas de outro, melhor construídas e mais velozes, a cabeça de um terceiro, mais bonita e expressiva e, pela montagem, crio um homem novo, um homem perfeito."

Assista ao vídeo acima, que tem pouco mais de 4 minutos e depois REPENSE todos os seus conceitos sobre edição.

E lembrem-se: Vertov fez essa edição em 1929!

E para saber mais sobre o filme e seu autor, recomendo Aruanda e Cine Análise.

Nas aulas de "Documentário Jornalístico", no curso de Jornalismo da FAG, faremos um trabalho especial sobre esse filme, que tenho em DVD e que estará à disposição de vcs!

terça-feira, 19 de julho de 2011

Espelho Partido, tradição e transformação do documentário

Usando como um dos "combustíveis" o livro de Silvio Da-Rin, cuja capa está reproduzida acima, vamos viajar pela história do documentário. Conhecer nomes importantes como Flaherty, Grierson, Vertov e Jean Rouch, além dos brasileiros Arthur Omar, Alberto Cavalcanti e Eduardo Coutinho.

Aliás, Luiz Santiago, que é professor, especialista em Linguagem Cinematográfica e História do Cinema, nos dá uma palhinha sobre o livro de Da-Rin:

"Valendo-se das palavras de John Grierson, Da-Rin nos coloca três situações documentais: a dos cineastas que vão com uma câmera-martelo para transformar a realidade; a dos cineastas que vão com um câmera-espelho para refletir a realidade; e a dos cineastas que vão com o martelo no espelho, e dos cacos, constroem dispersas, parciais e questionáveis interpretações do mundo".

Leia aqui a crítica completa sobre o livro Espelho Partido.

Flaherty, o pai do documentário



Neste semestre - 2011/2 - teremos no 6º período do curso de Jornalismo da FAG a disciplina de Documentário Jornalístico. É uma disciplina importante e interessante para quem é apaixonado por cinema...e jornalismo!

Por isso, decidi criar aqui um espaço onde poderemos compartilhar informações sobre os filmes/documentos, se é que podem ser chamados assim. Inauguro o blog com um vídeo que mostra um trecho que eu curto muito do filme Nanook Of The North, do americano Robert Flaherty.

Esse filme é de 1922 e é considerado como a primeira obra do cinema documentário. O vídeo acima tem apenas alguns minutos e é bem divertido.

E clicando aqui você pode ver o filme inteiro, que tem 78 minutos. Recomendo!

E... pra finalizar...sejamos todos bem vindos a esse espaço dedicado aos alunos do 6JN da FAG e a todos que curtem o cinema documentário!! Ação!